sábado, outubro 5, 2024
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Mulher do caso ‘brigadeirão envenenado’ é transferida para presídio

A psicóloga Júlia Andrade Carthemol, acusada de assassinar o namorado com o “brigadeirão envenenado”, foi transferida para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. A transferência ocorreu na manhã desta quarta-feira, 5.

Júlia se entregou à polícia na noite de terça-feira 4. Em depoimento, Carla Cathermol, mãe de Júlia, afirmou que a filha disse ter “feito uma besteira obrigada por Suyany” — que se apresenta como cigana. Ela também está presa e afirma ter R$ 600 mil a receber de Júlia, por “trabalhos espirituais de limpeza”.

O papel da cigana no caso do “brigadeirão envenenado”

A cigana disse, em depoimento, que era mentora espiritual de Júlia. Suany afirmou que realizava trabalhos de “limpeza”, para esconder que a namorada do empresário era garota de programa.

Investigadores procuraram por Júlia em cidades fluminenses, como Maricá, Araruama e Cabo Frio. No entanto, ela escolheu o bairro carioca de Santa Teresa para esconder-se, desde que o mandado de prisão foi expedido, em 28 de maio.

Depois de 12 horas de negociação, Júlia entrou na 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro com a cabeça baixa. Ela vestia um capuz cinza e usava máscara. A acusada estava acompanhada da advogada Hortência Menezes e do delegado Marcos André Buss. A negociação foi conduzida enquanto a mãe e o padrasto de Júlia prestavam depoimento.

O Corpo de Bombeiros encontrou corpo de Luiz Marcelo em estado de decomposição, no apartamento onde morava. O cheiro chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram o socorro.

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Para a polícia, Júlia é a principal suspeita de envenenar o brigadeirão. Os dois viviam juntos havia um mês.

Na última segunda-feira, 3, um funcionário de farmácia afirmou que Júlia apresentou uma receita médica para comprar Dimorf, à base de morfina. 

A suspeita é que o remédio, comprado em 6 de maio, foi usado no brigadeirão que Luiz Marcelo consumiu. A polícia acredita que o empresário morreu em 17 de maio, três dias antes de o corpo ser encontrado.

Para a polícia, Suyany já sabia do planejamento do crime antes da morte. Ela teria se beneficiado posteriormente.

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Via Revista Oeste

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