terça-feira, novembro 19, 2024
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Mulher de funkeiro é alvo de operação contra jogos ilegais

Vivianne Noronha, mulher do funkeiro MC Poze do Rodo, foi alvo da Operação Rifa Limpa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 1º. A ação investiga sorteios ilegais promovidos por influenciadores nas redes sociais. O artista reúne mais de 15,3 milhões de seguidores somente no Instagram e ostenta uma vida de luxo com sua companheira.

A Delegacia de Defraudações apura crimes de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outros influenciadores, como Roginho Du Ouro, Jon Jon e Lacraia, também estão na mira da polícia, embora não haja mandados de prisão emitidos.

Como funciona esquema que Mulher de Poze do Rodo faria parte

De acordo com as investigações, o esquema simula os padrões da Loteria Federal para parecer legítimo, mas utiliza um aplicativo não auditado. Isso levantou suspeitas da polícia de que existe manipulação dos resultados.

Vivianne Noronha, mulher do funkeiro MC Poze do Rodo, foi alvo da Operação Rifa Limpa
Vivianne Noronha e MC Poze do Rodo ostentam vida de luxo nas redes sociais | Foto: Reprodução/Instagram

Legalidade e restrições das rifas no Brasil

No Brasil, a promoção de rifas requer autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, vinculada ao Ministério da Fazenda. Ainda assim, o sorteio é restrito a instituições sem fins lucrativos.

Nos últimos anos, a polícia identificou uma crescente conexão entre rifas ilegais promovidas por perfis em plataformas digitais e atividades criminosas no Brasil, como o tráfico de drogas e o jogo do bicho.

Tais esquemas não só envolvem fraudes em sorteios manipulados, mas também a lavagem de dinheiro de atividades ilícitas.

Investigações semelhantes revelam mais fraudes

Operações como a Falsas Promessas, na Bahia, revelaram que influenciadores usavam suas plataformas para promover rifas que tinham relação direta com grupos de tráfico e que buscavam lavar de dinheiro.

Esses esquemas envolviam o Comando Vermelho e donos de jogos clandestinos. Líderes de facções usaram essas plataformas para arrecadar grandes somas de dinheiro, disfarçando prêmios como carros de luxo e cirurgias plásticas, que muitas vezes não eram entregues.

Via Revista Oeste

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