domingo, novembro 24, 2024
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MPPE solicita novas diligências em caso de Deolane Bezerra

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) comunicou nesta sexta-feira, 20, que solicitou novas diligências na Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e da mãe dela, Solange, no início de setembro. Além disso, o órgão recomendou substituir as prisões preventivas por “outras medidas cautelares”. As informações são do g1.

Deolane é suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais na internet. A operação também levou à prisão do proprietário da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, entre outros envolvidos.

Manifestação do MPPE sobre caso de Deolane Bezerra

A manifestação do MPPE foi divulgada apenas dois dias depois de a Polícia Civil concluir o inquérito e enviar o relatório das investigações à instituição. O caso está em análise pela 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

MPPE solicita novas diligências na operação que prendeu Deolane Bezerra
MPPE recomenda substituir prisão de investigados por outras medidas contra acusados | Foto: Divulgação/MPPE

De acordo com o Ministério Público, o objetivo das novas diligências é “esclarecer, de forma convincente, os fatos sob investigação e individualizar, de forma clara, a conduta de cada um dos investigados”.

“O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada ‘Operação Integration’, concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal, seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pela Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco”, informou o MPPE.

Segundo a instituição, a solicitação de novas diligências não impede a continuidade de medidas já adotadas, como buscas e apreensões de bens e valores.

Recomendação de substituição das prisões preventivas

O MPPE também recomendou a substituição das prisões preventivas, considerando que a extensão das investigações pode prolongar a detenção dos suspeitos, causando “constrangimento ilegal”.

“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, declarou a promotoria.

Via Revista Oeste

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