sábado, novembro 16, 2024
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Movimento negro se une contra Anielle Franco

Um grupo de dez entidades do movimento negro enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com críticas à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A mensagem destaca preocupações com a atuação da pasta e critica o “apagamento da participação social” na formulação da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

Entre os signatários estão a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e a Coordenação Nacional de Entidades Negras. Estas fazem parte da Convergência Negra, originada na Bahia. Sobre o caso, o ministério afirmou que recuperou e estruturou políticas históricas com ampla participação social em quase dois anos de atuação. As informações são do portal UOL.

Reclamações do movimento negro sobre atuação de Anielle Franco

Anielle Franco e Lula
Lula e a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Convergência Negra reclama de atrasos na ampliação de cotas para a 5ª Conferência Nacional de Igualdade Racial, convocada para período de 25 a 29 julho de 2025, e para a atualização do Plano Nacional. Critica ainda a falta de investimento em políticas para quilombolas, além de ausência de comunicação antirracista. O grupo pede uma mesa tripartite para ajustar políticas raciais.

O documento também denuncia demissões de lideranças do movimento negro, como Yuri Silva, ex-secretário do Sinapir, que exonerado em 7 de outubro. A carta teve como destinatários vice-presidente Geraldo Alckmin e aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Ministério responde às críticas e destaca ações

O Ministério justificou a alteração da data da Conferência Nacional como parte da estruturação inicial do ministério e para respeitar regras eleitorais. Informou ainda que o Plano de Comunicação Antirracista será lançado em novembro, depois de discussões com movimentos sociais. Sobre as demissões, a pasta afirmou que a ministra tem prerrogativa, e buscou diálogo.

O ministério destacou ações com comunidades quilombolas, incluindo a titulação de 65 territórios entre 2023 e 2024.

Via Revista Oeste

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