domingo, setembro 29, 2024
InícioGeralMotorista de Porsche tem pedido de habeas corpus negado

Motorista de Porsche tem pedido de habeas corpus negado

Uma decisão do desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou o habeas corpus para Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o condutor de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

O motorista do Porsche está envolvido em um acidente fatal ocorrido em março no Tatuapé, zona leste de São Paulo. A defesa alegou que a fase de instrução do processo terminou e que não havia dolo eventual, além de apontar para um constrangimento ilegal causado pela prisão preventiva.

Na decisão publicada terça-feira, 3, o desembargador afirmou que não há indícios de ilegalidade nem abuso de poder na prisão do motorista do Porsche, que está detido desde maio na Penitenciária de Tremembé.

O magistrado destacou que a embriaguez e o excesso de velocidade, comprovados pela prova pericial, além do histórico de multas e acidentes do motorista, justificam a manutenção da prisão preventiva.

Pedidos de liberdade negados ao motorista do Porsche

Este é o quarto pedido de liberdade negado desde a prisão de Sastre Filho. Em maio deste ano, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, nesta terça-feira, 7, o pedido de habeas corpus feito pela defesa do motorista do Porsche.

O STJ considerou que ele e a mãe manipularam testemunhas para unificar depoimentos favoráveis. O desembargador reforçou que Fernando Sastre Filho deve ser levado ao Tribunal do Júri para julgamento.

A acusação contra Fernando Sastre

Fernando Sastre Filho, o dono do Porsche, não se pronunciou | Foto: Reprodução/TV Globo
Fernando Sastre de Andrade Filho, o dono do Porsche | Foto: Reprodução/TV Globo

Andrade, de 24 anos, ficou foragido por três dias antes de se entregar às autoridades e enfrentará acusações de homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O seu amigo, Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, também estava no veículo e teve ferimentos sérios. Ele permanece se recuperando.

O inquérito revelou que o Porsche estava a 156 km/h, muito acima do limite de 50 km/h da via onde ocorreu o acidente. Apesar dos sinais de embriaguez, o empresário foi liberado pela polícia no local do acidente, uma decisão que também está sendo investigada.

Antes do acidente, o grupo, incluindo Andrade, havia consumido bebidas alcoólicas em um restaurante e uma casa de pôquer.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui