A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo revelou os grandes edições da 48ª edição do evento com “Ainda Estou Aqui“, “Manas” e uma homenagem a Francis Ford Coppola. O encerramento aconteceu nesta quarta-feira (30), na Cinemateca Brasileira, em cerimônia apresentada por Renata de Almeida e Serginho Groisman.
Ao todo, foram entregues 15 prêmios. O Júri, formado pela atriz Camila Pitanga, o ator Gonçalo Waddington, a produtora Hebe Tabachnik, o produtor Kyle Stroud e o autor Thierry Méranger, consagrou quatro obras: “Familiar Touch“, de Sarah Friedland, “Hanami“, de Denise Fernandes, “No Other Land“, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham, e “Sinfonia da Sobrevivência“, de Michel Coeli.
Além disso, o cineasta Adam Elliot foi premiado pela direção da animação “Memórias de um Caracol“. Já “Serra das Almas”, de Lirio Ferreira, foi agraciado com o prêmio da Netflix, assegurando sua futura exibição no serviço de streaming. Outro destaque da Mostra, o prêmio Paradiso, voltado ao incentivo do cinema nacional, foi entregue ao filme “Malu”, dirigido por Pedro Freire.
Prêmios do público e da crítica
“Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles, foi eleito pelo público como o melhor filme nacional de ficção da Mostra. O público do evento também escolheu “O Caso dos Estrangeiros“, de Brandt Andersen, como o melhor longa internacional de ficção, enquanto “Três Obás de Xangô” e “Balomania” foram votados como os melhores documentários.
A crítica coroou “Manas“, filme de Marianna Brennand com Dira Paes, e “Levados pelas Marés“, de Jia Zhangke, ganhou o prêmio de produção internacional.
A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) concedeu o troféu de Melhor Filme a “Intervenção”, de Gustavo Ribeiro. Já o prêmio Humanidade foi entregue ao diretor Raoul Peck, por “Ernest Cole: Achados e Perdidos”, enquanto “Hanami” recebeu o prêmio Brada de melhor direção de arte, assinado por Mathé.
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