sábado, setembro 21, 2024
InícioInternacionalmorre homem matou maratonista queimada

morre homem matou maratonista queimada

O ex-companheiro da maratonista ugandense Rebecca Cheptegei, Dickson Ndiema Marangach, morreu na última segunda-feira, 9. Ao atear fogo em Rebecca, Marangach também foi atingido pelas chamas. Ele estava internado em um hospital do Quênia com queimaduras graves.

Rebecca, 33, teve mais de 75% do corpo queimado no dia 1º de setembro. Ela morreu quatro dias depois. Segundo a mídia local, Marangach sofreu queimaduras em 30% do corpo quando agrediu a corredora.

A maratonista, que terminou em 44º lugar na Olimpíada de Paris 2024, é a terceira esportista de elite a ser morta no Quênia desde outubro de 2021.

Morte de maratonista reascende preocupações sobre violência doméstica no Quênia

A morte da maratonista recolocou os holofotes sobre a violência doméstica no Quênia, no leste da África, especialmente dentro da comunidade de corredores.

“A Justiça realmente teria sido para ele ficar sentado na cadeia e pensar sobre o que fez”, disse a cofundadora do Tirop’s Angels, um grupo de apoio para sobreviventes de violência doméstica do Quênia, Viola Cheptoo. “Isso não é nenhuma notícia positiva. O choque da morte de Rebecca ainda está fresco.”

Maratonista ficou em 44º lugar na Olimpíada de Paris | Foto: Reprodução/Redes sociais
Maratonista Rebecca Cheptegei ficou em 44º lugar na Olimpíada de Paris | Foto: Reprodução/Redes sociais

Viola fundou o Tirop’s Angels em homenagem a Agnes Tirop, uma promissora corredora encontrada morta em sua casa em Iten, em outubro de 2021, com múltiplos ferimentos de faca no pescoço.

O marido de Agnes, Ibrahim Rotich, foi acusado do crime, mas se declarou inocente. O caso continua em investigação.

Dados do governo queniano de 2022 indicam que quase 34% das meninas e mulheres de 15 a 49 anos no país sofreram violência física.

A pesquisa também revelou que 41% das mulheres casadas enfrentaram violência. No cenário global, uma mulher é assassinada por um familiar a cada 11 minutos, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres de 2023.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui