Morreu neste domingo (7), aos 78 anos, Franz Beckenbauer, ídolo da seleção alemã e do Bayern. A família emitiu um comunicado nesta segunda (8) informando que o ex-jogador faleceu enquanto dormia.
“É com profunda tristeza que anunciamos que meu marido e nosso pai, Franz Beckenbauer, faleceu pacificamente enquanto dormia ontem, domingo, cercado por sua família. Pedimos que você possa lamentar em silêncio e abster-se de fazer qualquer pergunta.”
Beckenbauer foi um dos maiores jogadores da história da Alemanha. Foi campeão mundial como jogador em 1974 e como treinador em 1990. Também fez história no Bayern de Munique, clube que defendeu por 13 anos, entre 1964 e 1977.
O ídolo havia perdido o filho de 42 anos de idade em 2015 e estava fora da mídia há alguns anos. Segundo o jornal alemão Bild, nos últimos anos, o ex-jogador sofreu infarto, passou por cirurgias cardíacas e doença de Parkinson com demência associada.
Beckenbauer é um dos maiores ídolos do futebol alemão. Como jogador, foi campeão da Eurocopa em 1972 e campeão da Copa do Mundo de 1974.
Ídolo no Bayern de Munique, conquistou três edições seguidas da Champions League (entre 1974 e 1976) pelo clube, além de quatro títulos da Bundesliga durante os 13 anos na equipe. Como atleta, também defendeu o Hamburgo, clube em que conquistou outro Campeonato Alemão. Ainda defendeu o New York Cosmos, quando foi companheiro de Pelé.
O alemão se aposentou como jogador em 1977. Em 1984, assumiu a seleção da Alemanha Ocidental e permaneceu até 1990, quando foi novamente campeão da Copa do Mundo, desta vez como treinador.
Após a saída da seleção alemã, treinou o Olympique de Marseille, da França, por um ano, entre 1990 e 1991. Em 1993 assumiu o Bayern de Munique, onde ficou até 1996. Desde então, não realizou mais nenhum trabalho como treinador.
No início dos anos 2000, fez parte do comitê organizador da Copa do Mundo disputada na Alemanha, em 2006. Três anos depois do Mundial, foi eleito presidente de honra do Bayern.
Franz Beckenbauer conquistou duas vezes o prêmio de Bola de Ouro, em 1972 e 1976.
Com as mortes de Mário Jorge Lobo Zagallo, na última sexta-feira (5), e Beckenbauer, neste domingo (7), o francês Didier Deschamps é o único campeão mundial como jogador e técnico que está vivo.