sábado, maio 31, 2025
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Morre diplomata Marcos Azambuja, aos 90 anos

Marcos Castrioto de Azambuja, figura de destaque na diplomacia brasileira, morreu nesta quarta-feira, 28, aos 90 anos. Durante quase sete décadas, construiu uma trajetória marcada por missões internacionais relevantes e atuação em cargos estratégicos do Itamaraty.

O início de sua carreira foi no Instituto Rio Branco, onde ingressou em 1956. Pouco depois, representou o Brasil em Nova York entre 1959 e 1963 e exerceu funções diplomáticas nas embaixadas do México, Londres e Buenos Aires em diferentes períodos das décadas seguintes.

A trajetória de Marcos Azambuja

Em 1978, Azambuja foi promovido a ministro de 1ª Classe, o que lhe permitiu liderar a delegação brasileira para temas como desarmamento e direitos humanos em Genebra entre 1989 e 1990. Entre 1992 e 2003, ocupou postos de embaixador na Argentina e na França. Também foi conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

No Ministério das Relações Exteriores, exerceu a função de secretário-geral de 1990 a 1992, tornando-se o segundo nome mais importante da instituição. Também colaborou com órgãos governamentais voltados ao meio ambiente, atividades espaciais e defesa dos direitos humanos.

Legado além da diplomacia

Destacou-se ainda na coordenação da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Além disso, conciliou sua atuação diplomática com atividades como escritor e acadêmico em entidades culturais e históricas.

O Ministério das Relações Exteriores lamentou a perda do embaixador. “O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e a secretária-geral das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, em nome do Itamaraty, expressam à família e aos muitos amigos e amigas do embaixador Marcos Castrioto de Azambuja as mais sentidas condolências”, afirmou o ministério, na nota.

Marcos Azambuja deixa esposa e dois filhos.

Via Revista Oeste

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