Martin Mull, um ator veterano que apareceu em mais de uma centena de filmes e programas de televisão, como “Roseanne” (1988-1997), “Veep” (2012-2019) e “Mary Hartman, Mary Hartman” (1976-1977), morreu aos 80 anos.
“Estou com o coração partido em compartilhar que meu pai faleceu em casa no dia 27 de junho, após uma valente luta contra uma longa doença”, escreveu sua filha Maggie Mull em uma homenagem no Instagram na sexta-feira (28).
“Ele era conhecido por se destacar em todas as disciplinas criativas imagináveis e também por fazer comerciais do Red Roof Inn. Ele acharia essa piada engraçada. Ele nunca foi engraçado. Meu pai sentirá muita falta de sua esposa e filha, de seus amigos e colegas de trabalho, de outros artistas, comediantes e músicos e – o sinal de uma pessoa verdadeiramente excepcional – de muitos, muitos cães. Eu o amava tremendamente”, continuou.
A CNN entrou em contato com um representante de Mull para comentar.
O comediante entrou na TV na década de 1970, quando estrelou a paródia da novela “Mary Hartman, Mary Hartman”, e então seu spin-off “Fernwood Tonight”. Ele estrelou como Coronel Mustard no filme “Os Sete Suspeitos”, de 1985. A partir daí, ele desempenhou papéis em várias séries de comédia, incluindo “Roseanne”, “Sabrina, a Bruxa Adolescente”, “Arrested Development” e “Two and a Half Men”.
Nas redes sociais, atores e outras pessoas que trabalharam com Mull lembraram-se dele por seu talento e comédia.
O ator Harry Shearer em um post no X relembrou seu tempo trabalhando com Mull: “Levei um momento para perceber que Martin Mull faleceu. Durante o final dos anos 70, trabalhamos juntos em Fernwood Tonight e sua série sucessora”, disse Shearer. “Escrevíamos juntos, muitas vezes na praia (!), e às vezes eu saía e tocava com ele. Muito risos! É sempre um prazer estar junto. Descanse em paz, mm.”
O ator de Roseanne, Michael Fishman, chamou Mull de “uma lenda”e escreve: “Ele era um talento tremendo, sempre engraçado. Por mais incrível que fosse diante das câmeras, ele era ainda mais incrível. O mundo era melhor com ele nele. Talvez o outro lado precisasse de mais risadas.”