quinta-feira, janeiro 30, 2025
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Morre a escritora Marina Colasanti, aos 87 anos

Morreu no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 28, a escritora Marina Colasanti, 87. A informação foi confirmada pelo Parque Lage, onde o corpo será velado na manhã desta quarta-feira, 29.

Marina é autora de mais de 70 obras para crianças e adultos. Ela era sobrinha da cantora lírica Gabriela Bezansoni.

Em 2023, ela se tornou a décima mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, considerado um dos principais prêmios literários do país.

História de Marina Colasanti

Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937 na cidade de Asmara, na Eritreia. Passou parte da infância em Trípoli, Líbia, e na Itália. Em 1948, devido às dificuldades pós-guerra na Europa, sua família emigrou para o Brasil e se fixou no Rio de Janeiro.

Seu primeiro livro foi publicado em 1968. Desde então, produziu mais de 50 títulos, incluindo poesias, contos, crônicas e literatura infantil e juvenil. Temas como o universo feminino, a arte e as questões sociais permeiam suas obras. Marina também ilustrou seus livros, unindo literatura e artes plásticas.

Na carreira jornalística, Marina ingressou no Jornal do Brasil em 1962, onde atuava como redatora, cronista, colunista, ilustradora e subeditora. Foi editora do Caderno Infantil e resenhista no Suplemento do Livro. Ela deixou o veículo em 1973.

Marina Colasanti venceu Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras | Foto: Divulgação/Marina Colasanti
Marina Colasanti venceu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras | Foto: Divulgação/Marina Colasanti

Também colaborou com revistas como Senhor, Fatos e Fotos, Ele e Ela, Fair-play, Cláudia e Joia.

Em 1976 ingressou na Editora Abril, onde exerceu a função de editora de comportamento para a revista Nova. Ela recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo em 1978, 1980 e 1982. Em 1986, escreveu crônicas para a revista Manchete.

Entre 2005 e 2007, contribuiu semanalmente para o Jornal do Brasil e, de 2011 a 2014, para o jornal Estado de Minas. Na televisão, foi entrevistadora e apresentadora em diversos programas, nos quais se destacou como âncora e redatora.

Entre suas obras mais notáveis, estão Eu Sozinha (1968), Nada de Manga (1975), Zoológico (1975), Longe Como o Meu Querer (1997), Mais de Cem Histórias Maravilhosas (2015), além de outros títulos.

Via Revista Oeste

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