O senador Sergio Moro (União-PR) sofreu um revés importante em seu processo de cassação com o parecer negativo da Procuradoria Eleitoral do Paraná, avaliam advogados eleitorais ouvidos pela CNN.
No julgamento, em janeiro, terá um peso importante a sustentação oral do Ministério Público, junto com PL e PT, a favor da perda de mandato.
No seu parecer, no entanto, a Procuradoria reduziu os valores considerados na pré-campanha de Moro. Enquanto PT e PL, acusam o senador de ter gasto mais de R$ 6 milhões, a procuradoria aceitou R$ 2 milhões.
Junto com o efetivamente gasto durante a campanha, chegou, na visão do ministério público, a R$ 5,1 milhões — acima do teto de R$ 4,4 milhões para uma campanha ao Senado pelo Paraná.
A defesa defende que os gastos de pré-campanha não passaram de R$ 141 mil e pretende tentar convencer os juízes desse valor, tentando um último recurso chamado de “memoriais”.
Moro também cogitou concorrer à Presidência da República e ao Senado por São Paulo, o que teria inflado com os gastos. O senador alega que os motivos que o levaram a desistir desses pleitos foram alheios à sua vontade.
VÍDEO – Relembre os passos de Moro até chegar ao Senado
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