sábado, outubro 5, 2024
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Moraes vira relator de ação de jornalista contra Allan dos Santos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado pela Corte como relator da ação movida pela repórter Juliana Dal Piva, do site ICL Notícias, contra o jornalista Allan dos Santos. Ela acusa o comunicador de, supostamente, falsificar mensagens.

A defesa de Juliana solicitou, em 27 de junho, que o STF determine uma perícia nas mensagens divulgadas pelo jornalista no último mês. Em resposta, a Corte pediu que a Procuradoria-Geral da República se manifeste no processo.

Allan dos Santos
O jornalista Allan dos Santos mora nos EUA desde julho de 2020, para onde se exilou depois de ser alvo de inquéritos abertos pelo ministro Alexandre de Moraes | Foto: Reprodução/@38contadoallan

Caso Allan dos Santos

Em 21 de junho, Santos compartilhou mensagens atribuídas a Juliana Dal Piva. Conforme as imagens divulgadas pelo jornalista, ela mencionava um suposto plano para prejudicar Filipe Martins. Assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Martins está preso desde fevereiro.

Para determinar a prisão de Martins, Moraes alegou que ele teria viajado aos Estados Unidos no fim de 2023. A defesa dele, contudo, mostrou que o ex-assessor não deixou o Brasil na ocasião.

Na divulgação de prints das supostas mensagens, Juliana Dal Piva teria solicitado para um outro jornalista (que não teve o nome divulgado) para não denunciar o caso envolvendo a falta de provas para sustentar a continuidade da prisão de Martins. A repórter nega a veracidade do conteúdo.

EUA rejeitam pedido de extradição de jornalista

Allan dos Santos vive há anos nos Estados Unidos. Moraes determinou a extradição e a prisão preventiva do jornalista em 21 de outubro de 2021, a partir do inquérito das fake news.

Já em 13 de março deste ano, os EUA rejeitaram o pedido de extradição de Allan dos Santos. Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, a informação foi confirmada por Oeste.

A resposta enviada ao Brasil veio no segundo semestre de 2023. A solicitação enviada ao EUA dizia que o influenciador havia cometido calúnia, injúria e difamação.

Esses delitos não constam como passíveis de extradição, conforme um tratado entre os dois países.

Os EUA, no entanto, comunicaram estar dispostos a seguir com o processo que investiga o jornalista pelo suposto cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

E mais: “Um inocente no cárcere”

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Via Revista Oeste

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