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Montanha-russa mais alta do mundo é desativada nos EUA

O parque Six Flags Great Adventure, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, aposentou a montanha-russa mais alta do mundo.

O anúncio oficial do fechamento da Kingda Ka foi feito em meados de novembro após os rumores de que a atração seria desativada permanentemente depois da temporada de 2024. Com pico de 139 metros de altura e velocidade máxima de 206 km/h atingida em apenas 3,5 segundos, a Kingda Ka deteve o título de montanha-russa mais alta do mundo desde a abertura, em 2005.

Até 2010, a atração também era a montanha-russa mais rápida do mundo, posto perdido com a inauguração da Formula Rossa, no Ferrari World, em Abu Dhabi, que atinge 240 km/h em 4,9 segundos.

Novidades nos parques Six Flags

De acordo com o Six Flags, a remoção da Kingda Ka foi necessária para dar lugar a outras montanhas-russas, como a THE FLASH: Vertical Velocity, prevista para 2025, e uma montanha-russa de lançamento com “vários recordes mundiais” para 2026.

As novidades fazem parte de um investimento de mais de US$ 1 bilhão pelos próximos dois anos nos 42 parques temáticos da companhia. São 27 parques de diversões e 15 parques aquáticos espalhados pelos Estados Unidos, México e Canadá.

Os investimentos incluem novas atrações, áreas temáticas, tecnologias e melhorias nos restaurantes.

Além da Kingda Ka, o Six Flags Great Adventure, situado na cidade de Jackson, entre as metrópoles de Nova York e Filadélfia, também desativou a Zumanjaro: Drop of Doom, torre de queda livre anexada à estrutura da Kingda Ka, e a Green Lantern, montanha-russa do personagem Lanterna Verde em que os aventureiros ficavam em pé no carrinho.

Kingda Ka: maravilha da engenharia


Carrinho da montanha-russa Kingda Ka, no parque Six Flags Great Adventure, nos Estados Unidos
Kingda Ka também já foi a montanha-russa mais rápida do mundo, título perdido em 2010 • Knight725/Fickr

Inaugurada em 2005, a montanha-russa abriu como a mais rápida e alta do mundo, atraindo atenção global, rendendo até um documentário da National Geographic sobre megaestruturas.

A atração era do modelo de lançamento, com motor hidráulico que disparava o trem em uma velocidade máxima de 206 km/h em 3,5 segundos. Para lançar o carrinho, o motor tinha 20.800 cavalos de potência.

Os aventureiros eram levados então a um pico de 139 metros de altura, o equivalente a um prédio de 45 andares. Lá em cima, os visitantes desciam em uma espiral de 270º no sentido horário, até passarem por uma segunda elevação de 39 metros de altura e serem parados por freios magnéticos.

Ao todo, o trajeto tinha 950 metros de extensão e o passeio durava 50 segundos. Em raras ocasiões, o carrinho não conseguia completar a subida, fazendo com que o trem voltasse de costas para a base de lançamento.

A montanha-russa foi construída pela empresa suíça Intamin, que também marca presença com atrações no Brasil, como a Vurang, a “montanha-russa do escuro” no Hopi Hari, e a Big Tower, a torre de queda livre do Beto Carrero World.

A empresa também é a responsável pela construção da Falcon’s Flight, futura montanha-russa no parque Six Flags Qiddiya City, que abrirá em 2025 e será parte do megaprojeto para criar a “capital do entretenimento” na Arábia Saudita.

A montanha-russa tem sido erguida para ser a mais alta, a mais rápida e a mais longa do mundo, com pico de 195 metros de altura, velocidade máxima de 250 km/h e trajeto com duração de pouco mais de três minutos.

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Via CNN

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