Imagine encontrar uma moeda de R$ 0,50 no seu bolso e ela vale mais de R$ 1 mil. Embora pareça uma história fantástica, isso é uma realidade para quem se depara com uma mula — uma moeda híbrida rara.
Esse erro de produção ocorreu quando uma moeda foi erroneamente estampada apenas com o número 5. Apesar de o erro ter sido rapidamente identificado e corrigido, algumas dessas moedas acabaram em circulação. Para os colecionadores, essas moedas não são simples trocados, mas verdadeiros tesouros. Algumas podem valer até R$ 1,8 mil.
Atenção dos falsificadores
A raridade dessas moedas chamou a atenção de falsificadores, que inundaram o mercado com versões falsificadas. Isso tornou a comercialização das moedas autênticas ainda mais complicada.
Segundo artigo do portal Terra, o grau de conservação é que determina a classificação das moedas valiosas.
A Numismática, que estuda as cédulas e afins, utiliza uma padronização para qualificar moedas em categorias pré-determinadas, ao considerar os graus de conservação e de desgaste. São as seguintes as siglas:
- FC (Flor de Cunho) – que não apresenta o mínimo sinal de desgaste ou manuseio
S (Soberba) – deve apresentar algo perto de 90% dos detalhes da cunhagem original
MBC (Muito Bem Conservada) – apresenta cerca de 70% dos detalhes da cunhagem original, mas seu nível de desgaste deve ser homogêneo
BC (Bem Conservada) – os detalhes da cunhagem original precisam aparecer em aproximadamente 50%, com a margem para que alguns detalhes estejam mais aparentes em determinados setores da moeda do que em outros. Vale especialmente para os detalhes altos da cunhagem, letras e números
R (Regular) – deve apresentar, no mínimo, 25% dos detalhes da cunhagem original, com distribuição irregular dos sinais de forte manuseio sobre o campo da moeda e sua orla
UTG (Um Tanto Gasta) – apresenta apenas a silhueta da figura principal, e as letras da periferia, quando elas lá estão, quase apagadas pela orla desgastada. Não são colecionáveis, a não ser que sejam moedas muito raras - `