segunda-feira, novembro 25, 2024
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Mistura fofa de bike com carro elétrico pode ressuscitar da falência

De boas ideias, céu e inferno do empreendedorismo estão cheios. Uma delas é a ELF, bike elétrica que mistura elementos de carro elétrico em seu design fofo. Sua fabricação foi encerrada há cinco anos. Mas a e-bike pode ressuscitar.

A ELF foi desenvolvida pela empresa Organic Transit, fundada pelo inventor Rob Cotter. Apesar do design inovador e quase mil entregas de modelos da bicicleta-carro elétrico entre 2013 e 2019, a Organic Transit faliu e acabou vendida para a companhia petrolífera PetroSun. Mas Cotter não desistiu do projeto.

Em 2024, o inventor comprou de volta os direitos da PetroSun e fundou outra empresa, a Environmental Transit Authority (ETA). Agora, Cotter levanta fundos para voltar a fabricar a ELF (e superar os números da Organic Transit), segundo o Axios.

A expectativa do empresário é que o preço de varejo da nova ELF parta de aproximadamente US$ 7,5 mil (R$ 42,3 mil em conversão direta). Já os modelos de ponta devem custar até US$ 12 mil (R$ 67,7 mil).

É uma bike elétrica? É um carro? A ELF é quase os dois

Com velocidade máxima de 32 ou 48 km/h e design de triciclo com duas rodas dianteiras, a ELF se qualificava como bicicleta elétrica na maior parte dos Estados Unidos.

E-bike ELF verde estacionada sobre grama no alto de um morro
A ELF se qualificava como bike elétrica em grande parte dos EUA (Imagem: Organic Transit)

Na prática, isso permitia ao veículo usar a infraestrutura de bicicletas existente, como ciclovias. E seus proprietários precisavam de carteira especializada nem seguro para circular nela.

O que mais chama atenção – e dá um ar de carro elétrico para a bike – é a cabine fechada, que tem lugar até para passageiros na parte atrás do condutor.

Pessoas em frente empresa Organic Transit, atrás de dois modelos da e-bike ELF
E-bike ELF começou a ser fabricada em 2013; quase mil modelos foram entregues até 2019 (Imagem: Organic Transit)

Embora pudesse a ELF pudesse ser carregada a partir de uma tomada de parede padrão (como a maioria das bikes elétricas), o teto da cabine tinha um painel solar de 120W que fornecia carga muitas vezes suficiente para operar sem precisar de tomadas (em áreas com exposição solar suficiente, claro).

Agora, resta aguardar para ver se Rob Cotter conseguirá angariar fundos suficientes para ressuscitar a bike-carro elétrico. Ou se a ideia vai continuar enterrada no cemitério do empreendedorismo.

Via Olhar Digital

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