Ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF) apostam no favoritismo do vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para assumir o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O órgão está sob a gestão interina de Elizeta Ramos desde o fim de setembro, quando Augusto Aras deixou o cargo.
A avaliação de interlocutores de Lula ouvidos pela CNN é que, a despeito das conversas recentes do presidente com cotados para a vaga –Luiz Augusto Santos Lima, que tem apoio do ex-presidente José Sarney, e Aurélio Virgílio Veiga Rios, nome defendido por integrantes do PT–, Gonet e Antônio Carlos Bigonha seguem com mais força no páreo.
Um integrante da Esplanada dos Ministérios disse à CNN, em caráter reservado, que, ao que tudo indica, Lula andou, andou e parou no mesmo lugar: “A preço de hoje, se eu fosse apostar, apostaria que dará Gonet.”
Pesa a favor de Gonet o entendimento de que ele tem mais independência em relação à “cooperação Ministério Público” do que os demais nomes que estão colocados na disputa.
Além disso, o atual vice-procurador-geral eleitoral é o único entre candidatos a ter “apoio externo” –do Supremo– para ter, de fato, controle da instituição.
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