O Ministério da Saúde avalia fechar parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para acompanhar, no meio digital, o debate antivacina.
O orçamento estipulado para os três anos do monitoramento é de R$ 12 milhões, a ser repassado pela pasta chefiada pela ministra Nísia Trindade. Um dos objetivos é que sejam estabelecidas estratégias para para ampliação da cobertura vacinal no país, fornecendo subsídios para a atuação do Ministério no combate à desinformação.
“O foco não é a tecnologia, mas sim a abordagem informacional utilizada nesses ambientes digitais públicos com vistas a compreender o fenômeno. Para isso, entendemos que será necessário o emprego de tecnologias, mas a proposta é se pautar pelos princípios da Ciência Aberta, com tecnologias também abertas”, explica Tiago Braga, diretor do IBICT.
Apesar da proposta ter avançado internamente, o Ministério da Saúde ainda não realizou nenhum repasse para o início do projeto. Procurada pela CNN, a pasta ainda não se manifestou sobre a previsão de início do projeto.
A iniciativa deve utilizar tecnologias de repositórios, especialmente de buscas e de visualização de dados.
De início, as principais redes a serem monitoradas serão o Instagram e o Facebook — ambos pertencentes à Meta — YouTube, Telegram, Google, X (antigamente chamado de Twitter) e WhatsApp.
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