sexta-feira, novembro 22, 2024
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Milei indica a irmã para a Secretaria-Geral da Presidência

O presidente da Argentina, Javier Milei, publicou no Diário Oficial do país uma mudança em um decreto que restringe a nomeação de parentes na administração pública. Essa alteração, sacramentada no domingo 10, ocorreu para acomodar Karina Milei, irmã do novo chefe da Casa Rosada, na Secretaria-Geral da Presidência.

O novo texto altera o artigo 1º do Decreto nº 93, de 30 de janeiro de 2018, publicado pelo ex-presidente Mauricio Macri. Essa medida proibia a nomeação de parentes diretos ou indiretos até o segundo grau, além de cônjuges do presidente, do vice-presidente, do chefe de gabinete de ministros, dos ministros e de outros funcionários em cargos elevados do governo.

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Segundo o jornal argentino El Clarín, inicialmente, durante a transição, Milei havia dito que sua irmã seria conselheira pro bono (sem salário). Posteriormente, optou por nomeá-la como secretária-geral da Presidência, cargo que foi elevado pelo próprio Milei a um nível semelhante ao de um ministério.

Na cerimônia de posse, Karina atuou como “primeira-dama”, vestida de branco, e segurou o bastão presidencial enquanto o irmão fazia o primeiro discurso como chefe de Estado.

Milei também anunciou cortes em ministérios

No mesmo dia em que indicou a irmã para a secretaria-geral da Presidência, Milei anunciou o corte em 50% dos ministérios. O decreto, publicado no domingo, prevê que o número de pastas passará de 18 para nove.

O corte faz parte das medidas de austeridade para tentar tirar a Argentina de uma crise financeira sem precedentes. “É necessário adaptar as disposições da Lei de Ministérios e os objetivos estabelecidos, com o objetivo de racionalizar e tornar mais eficientes as ações do Estado Nacional”, afirma o governo.

Confira a lista de ministérios:

  • Ministério de Interior;
  • Ministério de Relações Exteriores;
  • Ministério do Capital Humano;
  • Ministério da Defesa;
  • Ministério da Economia;
  • Ministério de Infraestrutura;
  • Ministério da Justiça;
  • Ministério de Segurança; e
  • Ministério da Saúde.

Agora, a lista de ministérios extintos:

  • Educação;
  • Trabalho;
  • Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
  • Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Cultura;
  • Mulheres, Gênero e Diversidade;
  • Turismo;
  • Esporte; e
  • Desenvolvimento Territorial e Habitacional.

Sobre os ministérios que foram rebaixados a secretarias, o decreto afirma que “as dotações orçamentárias, as unidades organizacionais, os ativos, o pessoal com seus cargos e a equipe em vigor até o momento” devem ser transferidos.

A Secretaria de Energia, que no projeto original de Milei estava prevista como parte da Infraestrutura, permanecerá dentro do Ministério da Economia.


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Via Revista Oeste

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