sábado, janeiro 11, 2025
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Milei cortou 36 mil cargos públicos na Argentina em 2024

Em um ano, o governo de Javier Milei reduziu quase 36 mil postos de trabalho no setor público da Argentina. A informação foi divulgada neste domingo, 29, pelo ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger.

“Lembremos sempre que menos gasto público são menos impostos e por conseguinte maior capacidade de gasto para o setor privado”, escreveu Sturzeneger. “Em outras palavras, é devolver o dinheiro para os seus verdadeiros donos.”

Junto à afirmação, o ministro publicou um gráfico. A imagem indica que o funcionalismo público no país teve redução de 35.936 postos de trabalho entre janeiro e novembro deste ano.

De acordo com os dados, 59,5% dos cortes foram na administração pública, 33,2% em empresas estatais e 7,17% de integrantes de forças militares e de segurança.

O relatório não detalha, porém, se os cortes foram realizados por meio de demissões, não renovação de contratos, aposentadorias ou falecimentos sem substituição.

Em termos econômicos, o governo de Milei alcançou um superávit financeiro de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor público de janeiro a novembro.

Com Milei, peso argentino foi a moeda de melhor desempenho global

O peso argentino foi a moeda de melhor desempenho global em 2024, com uma valorização real de 44,2%. O ganho aumentou a popularidade do presidente do país, apesar de preocupações sobre a sustentabilidade dos altos preços.

A valorização do peso argentino foi significativamente superior à da lira turca, por exemplo, que obteve um aumento de 21,2%, segundo dados do Banco de Compensações Internacionais analisados pela consultoria argentina GMA Capital.

Os ganhos da moeda refletiram-se em vários mercados paralelos, onde dólares são negociados para contornar restrições cambiais.

A valorização trouxe alívio para muitos argentinos, que viram os salários médios quase dobrarem, atingindo US$ 990 na cotação paralela de dezembro de 2023 a outubro de 2024, depois de anos de depreciação.



Via Revista Oeste

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