quinta-feira, julho 4, 2024
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Michelle usa frase de Janja para comentar operação da PF contra aliados de Bolsonaro

O ex-presidente está proibido de deixar o país e não pode se comunicar com os demais investigados

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou uma frase da atual primeira-dama, Janja, para comentar a operação da Polícia Federal (PF) contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação ocorreu nesta quinta-feira, 8.

Em 9 de dezembro, Janja disse que, “se tudo der certo, o ex-presidente Bolsonaro logo estará preso”. A afirmação foi feita na Conferência Eleitoral e Programa de Governo, em Brasília.

Michelle ironizou a operação da PF no seu Instagram

Hoje, a ex-primeira-dama compartilhou uma publicação no Instagram. No post, Michelle comentou uma reportagem chamada “Bolsonaro tem 24 horas para entregar passaporte”. Na legenda, escreveu o seguinte: “Se tudo der certo… Lembram? Pois bem…”

Ao todo, os agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares | Foto: Reprodução/Instagram

Bolsonaro foi um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã desta quinta-feira. Ao todo, os agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.

Contra o ex-presidente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs medidas restritivas. Bolsonaro está proibido de deixar o país e teve de entregar seu passaporte. Além disso, não pode se comunicar com os demais investigados, nem por meio de advogados.

Ao jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse que “segue sofrendo perseguição”. “Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável”, destacou o ex-presidente. “Me esqueçam, já tem outro governando o país.”

Em nota, a PF disse que a Operação Tempus Veritatis é “para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder”.

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