A pesquisadora Michele Prado confirmou, nesta quarta-feira, 15, que vai ao Parlamento para falar sobre os ataques que sofreu nas redes sociais, depois de corrigir uma informação noticiada, ao vivo, por uma jornalista e interpelar o secretário de Comunicação, Paulo Pimenta.
Michele acabou desligada do Monitor do Debate Político do Meio Digital da USP, após retificar a forma como os dados do levantamento do qual participou foi noticiada na GloboNews, no contexto das enchentes no Rio Grande do Sul.
“Prezado Nikolas Ferreira, reconsiderei o convite para falar ao Congresso e aceitarei esclarecer, baseada na verdade dos fatos, todas as informações a respeito do episódio e me defender das mentiras que a brutal campanha de cyberbullying contra mim, oriunda, principalmente, de setores de esquerda, tem disseminado nas redes”, disse Michele.
Ontem, Ferreira anunciou um convite à pesquisadora a fim de ela explicar o que aconteceu e esclarecer denúncias, entre elas, a de uma “milícia digital” que teria sido criada pela primeira-dama Janja. A princípio, Michele recusou, mas, agora, decidiu ir.
Entrarei com um requerimento na comissão de comunicação, para convidar a Jornalista Michele Prado, para prestar esclarecimentos sobre suas alegações de
– milícia digital criada pela 1ª dama
– gabinete do ódio
– manipulação da opinião pública realizada por meios de… pic.twitter.com/nc2eLYuJZE— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) May 14, 2024
Início dos ataques contra Michele Prado
Em uma sequência de tuítes, Michele explicou: “Um monte de gente cometendo crime de cyberbullying contra uma pessoa. Mas esse cyberbullying, quando vem da esquerda, é socialmente aceito. Até quando?”