sábado, julho 6, 2024
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Meteoro corta os céus do Nordeste brilhando mais que a Lua cheia

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, um meteoro pertencente à chuva de meteoros Lambda Leonids atravessou o céu sobre a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, na noite de quarta-feira (6). Na semana passada, foi a região Nordeste que teve a chance de testemunhar um evento parecido – em um fenômeno visto em cidades de vários estados mais brilhante do que a Lua cheia. 

Câmeras da plataforma Clima ao Vivo e da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) registraram um superbólido durante a noite de terça-feira (27), que riscou o céu de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Sergipe – conforme mostra o vídeo abaixo, que reúne algumas dessas capturas.

Para ser considerado superbólido é preciso que o meteoro brilhe mais que a Lua: atingindo uma magnitude visual inferior a -17 (quanto menor a magnitude, maior o brilho). De acordo com o Clima ao Vivo, é possível que o evento tenha gerado meteoritos (detritos que atingem o solo). A plataforma destaca que superbólidos sempre são explosivos, grandes e muito luminosos. 

A passagem do objeto também foi registrada pelo satélite GOES-16, da NASA, que fica em uma órbita geoestacionária da Terra, ou seja, é um tipo de espaçonave que acompanha a rotação do planeta, parecendo estar parado no céu. Assim, esses satélites ficam permanentemente sobre uma mesma área.

Passagem do superbólido por Aracaju (SE), na noite de 27 de fevereiro de 2024. Crédito: Climaju

O que são meteoros

Asteroides, meteoroides e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima. Algo entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora. Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso, que é o que os astrônomos classificam como meteoro. 

Em resumo:

  • Meteoros são apenas esses eventos luminosos, nada mais;
  • Um meteoro não é sólido, não é líquido nem gasoso, é apenas luz;
  • Popularmente, também é chamado de “estrela cadente”.

Como a maioria dos meteoros é gerada por minúsculos fragmentos de rocha, não é possível prever quando e onde poderemos vê-los. No entanto, há algumas épocas do ano em que as nossas chances de observá-los aumenta consideravelmente. 

São as chamadas chuvas de meteoros, que ocorrem quando a Terra passa por uma região do Sistema Solar repleta de fragmentos deixados por algum cometa ou asteroide. Quando a Terra atravessa essa trilha, eles atingem a atmosfera, gerando dezenas ou até centenas de meteoros em uma única noite – um espetáculo de encher os olhos.

Via Olhar Digital

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