Tudo sobre China
A China assumiu um papel fundamental no mercado dos carros elétricos. Além de ser um grande mercado consumidor, graças aos incentivos do governo, o país se destaca como o maior produtor de veículos do mundo.
Entre janeiro e setembro de 2024, a demanda global por modelos 100% elétricos foi de cerca de 7,2 milhões de unidades, um aumento de 8,9%. E este resultado só foi possível graças aos chineses, responsáveis por uma elevação de mais de 20% nas comercializações em relação ao mesmo período do ano passado.
Chinesas estão dominando a produção de carros elétricos
O aumento nas vendas permitiu que os fabricantes chineses aumentassem sua participação no mercado global de 45,8%, em 2023, para 50,6% neste ano. O principal destaque é a BYD, que registrou um crescimento de quase 12%.
Já o grupo Geely teve uma elevação de incríveis de 51%, e a SGMW (joint venture SAIC-General Motors-Wuling), de 24%. No total, estes três grupos foram responsáveis por 56% de todos os veículos elétricos vendidos pelos fabricantes de automóveis chineses.
Apesar disso, outras empresas do país tiveram ótimos resultados neste ano. A Changan, por exemplo, aumentou suas vendas em 31%, enquanto a NIO cresceu 36% e o grupo Chery teve uma melhora nas vendas de 66%.
Já a Leapmotors, pertencente a Stellantis, foi a nona maior fabricante chinesa, com um número de vendas que mais que dobrou, passando de 60 mil unidades entre janeiro e setembro de 2023 para 121 mil no mesmo período deste ano. E a Xiaomi, que começou a vender seu primeiro modelo, o SU7, no início de 2024, comercializou quase 70 mil veículos até setembro.
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Tesla lidera o número de vendas não chinesas
- Os fabricantes não chineses, por sua vez, totalizaram a venda de 3,55 milhões de elétricos, uma queda de 0,7%.
- Desse total, a Tesla foi responsável por 1,29 milhão de unidades, mas viu seu volume cair 2,3% devido à concorrência cada vez mais agressiva na China e à queda da demanda na Europa.
- O Grupo Volkswagen foi o segundo maior vendedor de elétricos fora da China, com pouco mais de meio milhão de unidades, uma queda de 4,7%.
- Destaque também para a Hyundai, que vendeu 8,1% menos veículos do que no ano passado.
- E do grupo BMW, que vendeu 294 mil unidades, um aumento de 19%.