A Meta anunciou nesta segunda-feira (26) que criará uma equipe para combater a desinformação e o abuso da inteligência artificial generativa durante as eleições do Parlamento Europeu, que ocorrem de 6 a 9 de junho deste ano. Segundo a big tech, plano é identificar e eliminar ameaças em tempo real.
O que você precisa saber:
- Medida chega em meio a preocupações sobre a interferência eleitoral e o compartilhamento de conteúdo enganoso gerado pela IA na internet;
- De acordo com a Meta, a nova equipe será formada por especialistas de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, política de conteúdo e do jurídico;
- O objetivo será o combate à desinformação, às operações de influência e aos riscos relacionados ao abuso de IA generativa;
- Apesar do foco nas eleições da União Europeia, as mais próximas, a preocupação de que a nova tecnologia possa ser usada para perturbar importantes eleições ocorre em todo o mundo;
- O pacto, por exemplo, já abrange também as eleições nos EUA, marcadas para novembro deste ano.
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À medida que as eleições se aproximam, ativaremos um Centro de Operações Eleitorais para identificar potenciais ameaças e implementar mitigações em tempo real.
Marco Pancini, chefe de assuntos da UE da Meta, no blog da Meta.
Atualmente, a Meta trabalha com 26 organizações de verificação de fatos em toda a UE, cobrindo 22 línguas. Ela acrescentou que irá adicionar ainda três novos parceiros na Bulgária, França e Eslováquia.
Vale lembrar que, recentemente, a Meta, Microsoft, OpenAI, Google, TikTok e outras empresas de tecnologia firmaram um acordo voluntário para impedir a disseminação de conteúdo enganoso de IA durante as eleições de 2024, conforme divulgou o The New York Times.
O compromisso vem logo após a China, EUA e UE também assinarem, durante a primeira cúpula global de segurança, um compromisso para gerenciar coletivamente o risco da IA. Relembre aqui!