quinta-feira, janeiro 16, 2025
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Meta substituirá 3,6 mil funcionários em busca de maior eficiência

Dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, a Meta planeja demitir 5% de seus funcionários identificados como de “menor desempenho”. A empresa comunicou essa decisão, que afetará cerca de 3.600 colaboradores, em um memorando interno.

Depois da divulgação do documento pela Bloomberg, nesta terça-feira, 14, o conglomerado cujo CEO é Mark Zuckerberg confirmou a informação à agência AFP. Em setembro de 2024, a Meta empregava cerca de 72,4 mil pessoas.

No memorando, Zuckerberg destacou que decidiu ”elevar o nível de gestão de desempenho e remover mais rapidamente [da empresa] as pessoas com menor performance”.

As demissões da Meta seguem uma prática comum em grandes empresas dos EUA. Recentemente, Microsoft, outra big tech, demitiu cerca de 1% de seus funcionários.

Demissões e mudanças estratégicas da Meta

Instagram, Facebook e WhatsApp
Aplicativos Instagram, Facebook e WhatsApp, da empresa Meta | Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Depois da pandemia, a Meta realizou demissões em massa, em 2023, o ”ano da eficiência”. Agora, a decisão atual faz parte de uma série de anúncios destinados a transformar a gigante das redes sociais.

Na semana passada, Zuckerberg informou que a Meta vai encerrar seu programa de verificação de fatos, que se originou com o objetivo de combater a desinformação, mas, nas palavras do CEO, censurou algumas contas.

No vídeo, o empresário denunciou a censura da China aos aplicativos da Meta e citou “tribunais secretos” na América Latina que ordenam a remoção de conteúdo. Zuckerberg disse que vai trabalhar com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para frear os impulsos autoritários de governos sobre as redes sociais. 

“Vamos voltar às nossas raízes e focar em reduzir os erros [na moderação de conteúdo], simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, disse o executivo. Na sequência, também afirmou enfrentar dificuldade em manter políticas de livre discurso, quando “governos e a mídia tradicional pressionaram para censurar cada vez mais”. 

Além da medida de moderação de conteúdo, a Meta encerrou iniciativas para promover diversidade nas contratações.

Via Revista Oeste

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