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A Meta virou alvo de diversos processos judiciais nos Estados Unidos nos últimos meses. A maioria deles acusa a empresa de viciar os usuários, especialmente os mais jovens, a partir de seus algoritmos. As ações apontam que o vício levou a tentativas ou suicídios reais, distúrbios alimentares e insônia, entre outros problemas.
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Saúde mental dos usuários é prejudicada
Apenas na última semana, foram oito processos protocolados contra a dona de plataformas como Facebook e Instagram em tribunais dos EUA: Texas, Tennessee, Colorado, Delaware, Flórida, Geórgia, Illinois e Missouri.
Segundo os advogados responsáveis pela ação, “esses aplicativos poderiam ter sido projetados para minimizar possíveis danos, mas, em vez disso, foi tomada a decisão de viciar agressivamente adolescentes em nome dos lucros corporativos”.
As alegações nos processos incluem design defeituoso, falta de aviso, fraude e negligência. As ações buscam indenizações para compensar os danos causados aos usuários, em especial pelos custos de hospitalização e contas médicas.
As discussões sobre o assunto ganharam ainda mais força após o depoimento de um ex-funcionário do Facebook no Congresso norte-americano. Na oportunidade, ele declarou que a empresa se recusou a assumir a responsabilidade por prejudicar a saúde mental de seus usuários mais jovens.
O que diz a Meta
- A Meta preferiu não se pronunciar oficialmente sobre as novas ações protocoladas na Justiça dos EUA.
- Em abril deste ano, a empresa disse que estava aprimorando as ferramentas fornecidas para os pais acompanharem o que seus filhos fazem nas plataformas.
- Também destacou que, para adolescentes em particular, envia um lembrete “Faça uma pausa”.
- Este aviso ainda leva os usuários a tópicos diferentes se eles se detiverem em um assunto específico por muito tempo.