Lionel Messi repudiou a “repressão contra os argentinos” antes da bola rolar para o jogo entre Brasil e Argentina, nessa terça-feira (16), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Segundo o atleta, o atraso de 27 minutos para o início do jogo contribuiu para que ele tivesse uma lesão na virilha.
“Não ajudou o fato de desaquecer, voltar ao vestiário e depois voltar ao campo”, disse em entrevista à imprensa argentina. “Senti um desconforto no adutor e dor na virilha”, revelou.
Foi o último jogo de Messi no ano de 2023. O argentino foi substituído aos 33 minutos da etapa complementar. Na quinta-feira passada (16), o camisa 10 atuou por 90 minutos na vitória por 2 a 0 diante do Peru.
Messi, de 36 anos, só voltará a campo na segunda semana de janeiro. É a data prevista para o início da pré-temporada do Inter Miami, nos Estados Unidos.
A confusão começou durante a execução do hino nacional da Argentina. Após vaia de torcedores brasileiros, os argentinos partiram para a briga no setor sul do Maracanã. A polícia e a segurança do estádio demoraram para agir.
Quando chegou ao local, a polícia tentou separar as duas torcidas. Os argentinos revidaram e iniciaram um novo confronto. A pancadaria deixou torcedores brasileiros e argentinos feridos. Jogadores, membros da comissão técnica e estafe da Argentina se aproximaram da torcida para tentar acalmar os ânimos.
Os argentinos atiraram diversas cadeiras nos policiais, que revidaram com golpes de cassetete. Após muita confusão com os torcedores, os jogadores argentinos resolveram deixar o estádio e foram para o vestiário do estádio.
Os atletas da Argentina voltaram para o gramado às 21h52, 15 minutos após deixarem o campo rumo ao vestiário. A partida, válida pela sexta rodada das Eliminatórias para Copa do Mundo de 2026, teve início às 21h57.