Os países membros do Mercosul divulgaram uma nota, nesta quarta-feira (10), falando que expressam “sua solidariedade ao povo e ao governo do Equador, assim como seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos”.
A nota também fala em condenar “veementemente os atos de violência perpetrados por grupos relacionados ao crime organizado transnacional que afetam a segurança interna da República do Equador”.
Mais cedo, a CNN havia informado que o governo equatoriano pediu aos países sul-americanos apenas “respaldo político” para o enfrentamento da crise de segurança. Até o momento, nenhum pedido de apoio militar foi solicitado.
Fontes da diplomacia brasileira relataram que é preciso ter cautela porque a ameaça, neste momento, é “estritamente interna” e tem que ser resolvida pelo próprio governo do país em crise.
Por isso, apesar da preocupação com o reestabelecimento da ordem pública no Equador, o envio das Forças Armadas não está sendo discutida neste momento.
Mais cedo, a Polícia Federal informou à CNN que colocou agentes à disposição do país vizinho para auxiliar no combate às ações de grupos criminosos e que mantém um policial do Equador no Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) para manter ligação direta entre os dois países.
VÍDEO – Jornalista no Equador fala em “tranquilidade estranha” após ataques
*Com informações de Marina Demori
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