Fontes do Itamaraty confirmaram que países do Mercosul devem divulgar um “breve comunicado” sobre a crise entre a Venezuela e a Guiana, nesta quinta-feira (7), ao fim da reunião Cúpula que reúne os países do bloco, no Rio de Janeiro (RJ)
Integrantes da diplomacia brasileira afirmam que o texto pretende ser uma “conclamação à resolução pacífica e contra atitudes unilaterais das partes”.
Durante à tarde desta quinta-feira, o texto foi revisado pelos representantes das nações que integram o bloco econômico.
A escalada de tensão entre Venezuela e Guiana dominou as conversas de bastidores e os encontros da Cúpula, que encerra a participação do Brasil na presidência do bloco. A partir de agora, o Paraguai assume o comando do Mercosul.
Depois de se reunir com seus principais assessores sobre o tema – o chancelar Mauro Vieira e o assessor especial para assuntos internais, Celso Amorim – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) decidiu se oferecer para mediar a crise entre a Venezuela e a Guiana, segundo fontes do Itamaraty e do Planalto informaram à âncora da CNN Raquel Landim.
Na reunião do Mercosul, Lula propôs a realização de um fórum regional da Comunidade dos Estados Latino-americano e Caribenhas (Celac) com a intenção de assumir o protagonismo na busca por uma solução pacífica para o conflito. Lula ainda colocou o Brasil à disposição para sediar as reuniões.
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