Netuno estará em oposição ao Sol durante a noite desta sexta-feira (20) e madrugada de sábado (21), marcando o melhor período para observar o planeta em 2024.
O oitavo planeta do nosso Sistema Solar é também o mais distante do Sol — 30 vezes mais distante que a Terra –, e é impossível ver Netuno a olho nu mesmo durante o período de oposição. Mas, para aqueles que possuem bons binóculos ou telescópios em casa, esta sexta é o melhor momento para tentar avistar o corpo celeste azulado no céu noturno.
A oposição ocorre quando a Terra fica entre o Sol e o planeta, formando uma linha reta, segundo o Observatório Nacional. Para Netuno, o fenômeno costuma ocorrer a cada 367 dias, em média, e significa que nosso planeta estará mais próximo do gigante de gelo, o que fará com que ele apareça mais brilhante no céu.
Ao ver um pontinho com brilho azulado em meio à escuridão do céu, é bom lembrar que o planeta, na verdade, se trata de um gigante de gelo, com tempestades imensas e uma atmosfera espessa de hidrogênio, hélio e outros gases sobre um interior de rocha sólida.
Como observar Netuno em oposição?
Netuno deve aparecer no céu desta noite próximo à constelação de Áries. O planeta poderá ser observado com o uso de telescópios, mesmo que pequenos e amadores, ou binóculos de alta potência.
Mesmo que esses aparelhos possam avistar Netuno em outros períodos do ano, esta sexta-feira (20) representa a melhor chance para os observadores amadores conseguirem ver o planeta.
Confira alguns aplicativos de astronomia que podem ajudar a localizar e acompanhar o fenômenos astronômico no céu noturno.
Veja fotos do eclipse parcial da Superlua que ocorreu nesta semana
-
1 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
-
2 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
-
3 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
-
-
4 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
-
5 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17). Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • Observatório Didático de Astronomia da Unesp
-
6 de 11
Nascer da Superlua no início da noite de terça-feira (17), registrado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Um eclipse parcial da Lua ocorreu por volta das 23h, unindo dois fenômenos astronômicos • JORGE LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
-
-
7 de 11
Eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17). • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
-
8 de 11
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
-
9 de 11
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
-
-
10 de 11
Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • Gabriel Zaparolli
-
11 de 11
Sequência de fotos do eclipse parcial que ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17) • Gabriel Zaparolli
Poluição por satélite ameaça alterar nossa visão do céu noturno