Pouco antes de ser demitido do Palmeiras, Mattos foi alvo de protestos da torcida organizada Mancha Verde, que o acusava de “ladrão” e pedia a demissão do dirigente.
“O ladrão era quando a contratação dava errado. Ah, e o Lucas Lima? Ele é ladrão. Mas o Dudu? E o Weverton? E o Zé Rafael? E o Veiga? Aí não é ladrão”, desabafou o ex-dirigente palmeirense.
Pouco tempo depois o ciclo de Mattos no Palmeiras chegaria ao fim. O dirigente foi um dos principais responsáveis por montar os times campeões da Copa do Brasil (2015) e do Brasileiro (2016 e 2018).
Sucesso subiu a cabeça?
Ao ser perguntado pelo jornalista João Vítor Xavier, se ele deixou o sucesso subir a cabeça, o dirigente, afirmou que sim.
“Isso foi um dos aprendizados. No fim a gente não sabe tudo, que no fim a gente precisa estar atento aos detalhes sempre, quanto mais títulos, mais vitórias, mais crescimento, você ganha mais responsabilidade, mais a pancada vai vir e você tem que ter mais humildade ainda, e mais atenção nas suas tomadas de decisão, seja ela qual for. Isso tudo me moldou um profissional muito melhor hoje, uma pessoa muito melhor”, concluiu o dirigente.