A Marinha do Brasil vai enviar ao Rio Grande do Sul o “Atlântico”, maior navio de guerra da América Latina. Ele será deslocado para a região nesta quarta-feira, 8. A embarcação irá reforçar o suporte às vítimas das enchentes no território gaúcho, que encontra-se em estado de calamidade pública.
O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) é equipado com duas estações móveis de tratamento capazes de produzir 20 mil litros de água potável por hora. De acordo com o governo gaúcho, mais de 850 mil pessoas estão sem acesso a água no Estado.
O Atlântico irá transportar também oito embarcações de pequeno e médio porte para o apoio no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos para as comunidades afetadas pelas inundações.
Mobilização da marinha
A Marinha caracteriza esta missão como de grande escala, comparável a uma “operação de guerra”. Com o envio do Atlântico, ela irá mobilizar um total de quatro navios, 20 embarcações e 12 aeronaves.
A operação coordenada envolveu ainda o envio de 40 viaturas e 200 fuzileiros navais, responsáveis por desobstruir vias de acesso, além do suporte de médicos e enfermeiros para atendimento médico. A Marinha também vai transportar 35 cilindros de oxigênio para a região, por meio da aeronave UH-15 (Super Cougar), entregues à Secretaria Municipal de Saúde de São Jerônimo, distante 80 km da capital Porto Alegre.
Os outros navios envolvidos são o de Apoio Oceânico “Mearim”, o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” e a Fragata “Defensora”, todos destinados ao transporte de doações e suprimentos essenciais aos gaúchos. Além deles, o Navio-Patrulha “Babitonga” seguiu para Porto Alegre com combustível, itens de higiene pessoal, alimentos não perecíveis, material de limpeza e água.
Estes são o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” (A140) e a Fragata “Defensora” (F41):