A Marinha vai ampliar as buscas no Rio Tocantins, onde uma ponte que liga o Estado ao Maranhão desabou.
Nesta terça-feira, 24, 11 mergulhadores da Força reforçarão as equipes atualmente na região.
O objetivo é localizar as vítimas do desastre.
Dez militares e três embarcações atuam na área do acidente. A equipe é treinada em defesa nuclear, química, biológica e radiológica. Esses profissionais auxiliarão nos trabalhos de contenção e análise de possíveis danos ambientais.
Marinha leva equipamentos à região da queda da ponte que ligava o Tocantins ao Maranhão
Os mergulhadores levarão equipamentos avançados. Esses dispositivos realizarão varreduras detalhadas no leito do rio. A tecnologia será essencial para identificar e recuperar os veículos que caíram na água durante o colapso da ponte. Já os especialistas em defesa NBQR terão a missão de verificar a presença de substâncias químicas no rio. Esse trabalho minimizará os riscos à população e ao meio ambiente.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes abriu uma investigação para determinar as causas e responsabilidades pelo desabamento.
Moradores e representantes políticos locais denunciaram as condições precárias da ponte antes do acidente.
As autoridades agora enfrentam questionamentos pela demora em responder aos alertas recebidos.
A tragédia deixou 16 desaparecidos, incluindo duas crianças, além de uma morte confirmada. A ponte, que conectava o Maranhão e o Tocantins, era vital para o tráfego na região.