quinta-feira, setembro 19, 2024
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María Corina rejeita oferta para deixar a Venezuela

A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, rejeitou uma oferta de asilo político feita pela Costa Rica, na tarde da terça-feira 30.

“Aprecio a generosa hospitalidade do governo da Costa Rica em reação à repressão brutal do regime de Maduro contra os cidadãos que defendem os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho”, disse María Corina. “Nossa prioridade, contudo, é a proteção dos nossos colegas requerentes de asilo na Embaixada da Argentina. Minha responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo. Da Venezuela, obrigado ao querido povo e ao governo da Costa Rica.”

Ditadura da Venezuela já fala em prisão de María Corina

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, pediu a prisão de María Corina e do ex-diplomata Edmundo González, substituto da oposicionista, por suposta tentativa de golpe de Estado e por interpelarem o resultado da eleição.

“O Ministério Público tem que atuar não somente contra os delinquentes que estão nas ruas, mas também deve mirar os chefes, que têm de ir presos”, disse, durante uma sessão no Parlamento, na terça-feira 30. “E, quando digo chefes, refiro-me a María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela.”

Ainda conforme Rodríguez, “com o fascismo não se pode ter contemplações, com o fascismo não se dialoga”. “Ao fascismo não se dão benefícios processuais”, disse. “Ao fascismo não se perdoa, quando se perdoa quase acaba com o planeta, quase acaba com a humanidade.”

“MPF” anuncia investigação contra ex-deputada

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O candidato da oposição à Presidência, Edmundo Gonzáles (à esq), e sua madrinha política, María Corina Machado (à dir), durante a assinatura do compromisso com o povo Venezuelano – 25/07/2024 | Foto: Divulgação/Comando Con Vzla y José Altuve

Na segunda-feira 29, o chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek Saab, anunciou uma investigação contra María Corina, por “fraude eleitoral”.

Conforme Saab, María Corina tentou “adulterar as atas” da disputa pela Presidência. Saab associou ainda a ex-deputada a um suposto ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral.

De acordo com o procurador-geral, “felizmente, essa ação não teve sucesso, mas atrasou o processo e o anúncio dos resultados”.

“Queriam adulterar as atas”, afirmou Saab, sem provas, em uma coletiva, ao mencionar a Macedônia do Norte como a origem do “atentado”. “Segundo a informação que recebemos, o principal envolvido nesse ataque seria o cidadão Lester Toledo, tristemente

Via Revista Oeste

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