domingo, novembro 24, 2024
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Maradona no Palmeiras? Ex-dirigente relembra negociação nos anos 90

Responsável pelos projetos esportivos da Parmalat na época, Brunoro assumiu a frente das negociações e revelou empecilho que impediu ídolo argentino de jogar no Brasil.

“Resumindo a história, estava tudo indo muito bem. Eu estava em Buenos Aires negociando, ele disse ‘Se eu jogar no Brasil, minha imagem na Argentina vai ficar péssima’. Eu nem falei com ele, passei quatro dias negociando com o seu staff, mas no final foi isso que barrou”, comentou Brunoro.

Maradona havia saído do Napoli em 1991, e em 1992, ano em que aconteceram as conversas com o clube paulista, foi jogar no Sevilla, clube que defendeu por apenas um ano. Em 1993, perto de encerrar sua carreira, Maradona assinou com o Newell’s Old Boys. A aposentadoria aconteceu em 1997, no Boca Juniors.

Ainda em 1992, início da parceria do Palmeiras com a Parmalat, o clube vivia uma das melhores fases de sua história, sendo proclamado pela Federação Paulista de Futebol o Campeão do Século XX do futebol brasileiro. O bom momento fez com que o Palmeiras pudesse sonhar em ter como reforço um dos maiores ídolos do futebol, mas nem sempre foi assim.

“A segunda passagem no Palmeiras foi bem traumática. O Palmeiras foi entregue ao Paulo Nobre totalmente quebrado. Pra se ter uma ideia, quando a gente assumiu, nós tínhamos 17 jogadores no elenco profissional com salários atrasados, com situações terríveis. Então o próprio Paulo Nobre, pra salvar essa gestão, ele teve que criar um fundo para poder investir no Palmeiras e sustentar os dois anos, pra não ter atraso de salário, pra poder manter o time rigorosamente dentro de um padrão competitivo mínimo”, explicou o ex-dirigente.

Segundo Brunoro, Paulo Nobre investiu mais de R$100 milhões no clube naquela época e que, após o investimento, foi criado um fundo para que a dívida com Nobre fosse quitada.

“Foi uma situação diferente. A Parmalat chegou com recursos, podendo manter o time. O Paulo não tinha esse recurso todo, mas fez. Se não é o Paulo, não sei o que seria do Palmeiras naquela época“, finalizou o executivo.

Via CNN

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