quinta-feira, novembro 21, 2024
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Mansão de Cafu é leiloada por metade do preço, e defesa pede anulação por atraso de 39 minutos

O ex-jogador Cafu, pentacampeão mundial com a seleção brasileira, enfrenta uma disputa judicial para tentar reverter a venda de sua mansão, realizada em um leilão promovido para quitar dívidas acumuladas. A defesa do ex-lateral acredita que o processo tem diversas irregularidades, que comprometem a validade da transação.

Os advogados de Cafu alegam que o leilão descumpriu os horários estabelecidos no edital. O documento havia determinado que o primeiro lance começaria às 14h do dia 1º de outubro, seguido por um segundo certame às 15h. No entanto, a defesa afirma que o primeiro leilão começou às 14h21 e terminou às 15h41, o que, segundo eles, configura uma violação das normas legais.

Defesa de Cafu questiona valor da proposta vencedora no leilão

Além disso, a defesa questiona o valor da proposta vencedora. A mansão foi vendida por R$ 20,27 milhões, uma quantia bem abaixo da avaliação de mercado do imóvel, que está na casa dos R$ 40 milhões. Os advogados argumentam ainda que ofertas à vista foram desconsideradas, e que houve favorecimento para uma proposta parcelada.

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Parte externa da mansão de Cafu | Foto: Reprodução/Instagram

Essa decisão, afirmam, prejudicou o ex-jogador, que agora busca reverter a situação. Em resposta, um pedido urgente foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular o leilão e impedir que o comprador receba as chaves da propriedade. O STJ concedeu, por enquanto, uma liminar que suspende a expedição da carta de arrematação.

Outros pontos que os advogados de Cafu levantaram incluem a notificação inadequada sobre o leilão. A informação foi repassada com menos de cinco dias de antecedência, o que é considerado impróprio em situações dessa natureza.

Além disso, a defesa critica a taxa de 6% cobrada pelo leiloeiro, que consideram excessiva. Como parte de suas alegações, os advogados pediram ao leiloeiro que fornecesse registros eletrônicos. Esses registros deveriam comprovar os horários exatos do leilão, a fim de validar as acusações de irregularidades.

Via Revista Oeste

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