O governo da República das Maldivas anunciou, no último domingo, 2, uma decisão contra o Estado de Israel. Em comunicado divulgado pelo gabinete do presidente Mohamed Muizzu, o país afirma que os israelenses estão proibidos de entrar no arquipélago.
Segundo o governo maldivo, a decisão é uma resposta “aos ataques a Gaza”. O ministro da Segurança Interna e Tecnologia das Maldivas, Ali Ihsaam, fez o anúncio da decisão.
De acordo com o comunicado, a medida inclui a alteração das leis necessárias para impedir que cidadãos com passaportes israelenses entrem nas Maldivas. Além disso, o governo vai criar um subcomitê do gabinete para supervisionar a proibição.
Não foram divulgados detalhes sobre quando a nova lei entrará em vigor. No ano passado, quase 11 mil israelenses visitaram o país, o equivalente a 0,6% do total de turistas.
Maldivas vai arrecadar dinheiro para enviar aos palestinos
O presidente Mohamed Muizzu também anunciou uma campanha nacional chamada “Maldivos em Solidariedade com a Palestina”. Esse projeto vai arrecadar dinheiro para os palestinos.
O destino dos valores vai ser definido de acordo com a análise de um enviado especial no país. Ele vai conversar com autoridades locais para avaliar quais são as necessidades prioritárias no momento.
Localizada no Oceano Índico, a República das Maldivas é um país de maioria islâmica, com mais de mil ilhas paradisíacas. Conhecido por suas praias isoladas de areia branca, o país se tornou um famoso destino turístico.
Proibição da entrada de israelenses no país
Desde o ataque terrorista de 7 de outubro, partidos da oposição e do governo pressionavam o presidente Mohamed Muizzu a proibir a entrada de israelenses no país.
Em resposta à proibição, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel pediu aos cidadãos que evitassem viajar para as Maldivas.