sábado, setembro 28, 2024
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Mais de 120 mil alunos seguem sem aulas em razão das chuvas no Rio Grande do Sul

Mais de 120 mil alunos seguem sem aulas no Rio Grande do Sul, em virtude das intensas chuvas que atingem o Estado há um mês. Ao todo, pouco mais de 40 mil estudantes ainda não têm previsão de retorno às salas de aula, conforme o boletim de infraestrutura divulgado pelo governo estadual nesta quinta-feira, 30.

Atualmente, 42 escolas viraram abrigos para pessoas que precisaram deixar suas casas. A situação agrava a crise educacional, uma vez que muitas dessas escolas não têm previsão de retomar suas atividades.

Impacto nas infraestruturas públicas do Rio Grande do Sul

Além disso, mais de 60 mil pontos de energia elétrica ainda não foram religados em todo o Estado, o que complica ainda mais a recuperação das áreas afetadas. A falta de energia elétrica impacta diretamente a vida cotidiana dos moradores e os esforços de resgate e reconstrução.

De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, desde o início das chuvas, 169 pessoas perderam a vida, 44 estão desaparecidas e 806 ficaram feridas. No total, 626.764 pessoas estão fora de suas casas em 473 cidades afetadas. Isso demonstra a magnitude da tragédia que assola o Rio Grande do Sul.

Medição do nível dos rios

  • Lago Guaíba – Porto Alegre Gasômetro: 3,79m (cota de inundação: 3,60m no Centro)
  • Rio dos Sinos – São Leopoldo: 4,86m (cota de inundação: 4,50m)
  • Rio Gravataí – Passo das Canoas: 5,29m (cota de inundação: 4,75m)
  • Rio Taquari – Muçum: 4,89m (cota de inundação: 18m)
  • Rio Caí – Feliz: 2,98m (cota de inundação: 9m)
  • Rio Uruguai – Uruguaiana: 8,35m (cota de inundação: 8,50m)
  • Lagoa dos Patos – Laranjal: 2,21m às 13h (cota de inundação: 1,30m)

Rio Grande do Sul tem previsão de seca depois de 1 mês de chuvas

O Rio Grande do Sul tem previsão de dias secos, depois de enfrentar um mês de chuvas intensas. As precipitações no Estado ultrapassaram 1 mil milímetros em algumas áreas. Há previsão de dias secos consecutivos.

O ciclone extratropical que causou fortes ventos no Estado se afasta, o que traz estabilidade ao clima. Desde o fim de abril, os temporais e as enchentes resultaram em 169 mortes.

Via Revista Oeste

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