Mais da metade dos brasileiros (54%) acredita que os impostos aumentarão no país nos próximos seis meses, segundo último levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa de Opinião do Setor Público (Ipsos, da sigla em francês).
O índice, que foi um dos obtidos na pesquisa denominada Monitor do Custo de Vida, ficou um pouco acima da média global de 53%. Turquia (70%), Argentina (70%) e Israel (69%) lideram o ranking nesta preocupação. A pesquisa, semanal, foi divulgada no último dia 20.
Desoneração da folha de pagamentos
Outra questão que influencia no número de empregos é a desoneração da folha de pagamentos.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse recentemente a Oeste que a suspensão da desoneração, decidida em abril pelo ministro Cristiano Zanin, do (Supremo Tribunal Federal), a pedido do governo, irá aumentar o desemprego. Ela ainda precisa ser referendada pelo plenário do órgão.
A entidade presidida por ele representa 12,5 milhões de trabalhadores de todos os setores da economia no país.
A desoneração da folha tem como objetivo substituir, em 17 setores, a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.
A intenção é diminuir encargos trabalhistas dos setores desonerados e estimular contratações. O governo acredita que há outras maneiras de manter os trabalhadores empregados.