quinta-feira, setembro 19, 2024
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Maduro diz contar com ‘países amigos’ para ‘vigiar’ a oposição

O ditador Nicolás Maduro voltou a acusar a líder da oposição, María Corina Machado, de planejar crimes na Venezuela, e insinuou que conta com a ajuda de “países amigos” para receber informações sobre opositores. A revelação aconteceu na última quinta-feira, 5.

O líder chavista afirmou que autoridades venezuelanas devem trazer à tona “planos criminosos” da oposição nos próximos dias. Na fala, Maduro elogiou os serviços de inteligência da Venezuzela pelo trabalho e citou “amigos extraordinários” de países aliados como parte da suposta investigação.

“Vocês saberão nas próximas horas e nos próximos dias os planos criminosos que estamos, em tempo real, desvendando, e os criminosos que estamos capturando”, disse Maduro. “São planos fascistas, diabólicos.”

O ditador ainda disse que, “felizmente, temos uma inteligência e uma contra inteligência e alguns organismos de segurança, e amigos extraordinários entre o povo de diferentes países do mundo que nos informam o tempo todo”.

Maduro não apresentou provas da acusação contra María Corina Machado, assim como não detalhou sobre quais países estariam monitorando a oposição da Venezuela.

Ditadura de Maduro diz que exílio de González “paz”

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado próximo do ditador Nicolás Maduro, comentou no domingo passado, 8, sobre a saída do ex-candidato presidencial Edmundo González Urrutia do país, devido à perseguição política.

Saab afirmou que o exílio de Gonzáles representa o “capítulo final” de uma saga marcada por “sangue, suor e lágrimas”. Ele alega que a situação gerou angústia na população depois das eleições presidenciais de 28 de julho, que o candidato da oposição afirma ter vencido Maduro.

Urrutia deixou a Venezuela no domingo e chegou à Espanha no mesmo dia, onde conseguiu asilo depois de alegar perseguição política e judicial em decorrência de sua oposição à ditadura de Nicolás Maduro.

A vitória oficial nas eleições foi concedida a Nicolás Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e validada pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). No entanto, a comunidade internacional e a oposição não reconheceram o resultado devido à falta de comprovação.

Via Revista Oeste

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