domingo, outubro 6, 2024
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Maduro afirma que vai criar zona de defesa da Guiana Essequiba

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira, 5, a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba, território que o país reclama e corresponde a dois terços da Guiana. Ele também nomeou um general como “única autoridade” da região.

O território de Essequibo tem três Áreas de Desenvolvimento Integral e 28 setores de Desenvolvimento Integral, militares e administrativamente dependentes da Região de Defesa Integral da Guiana.

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Maduro designa sede e general para região

Maduro disse que a sede da Zona de Defesa Integral da Guiana Essequiba ficará em Tumeremo.

“Designo provisoriamente o Major General Alexis José Rodríguez Cabello como autoridade única na Guiana Essequiba”, ressaltou.

O ditador também ordenou que fosse publicado e divulgado em escolas e universidades do país um novo mapa da Venezuela, que inclui a Guiana Essequiba como parte do território.

+ Leia também: Guiana: entenda como o petróleo influencia a disputa territorial do país com a Venezuela

Nicolas MaduroNicolas Maduro
Nicolás Maduro também ordenou que fosse publicado e divulgado em escolas e universidades do país um novo mapa da Venezuela, que inclui a Guiana Essequiba como parte do território | Foto: Prensa Presidencial

Conselho de Segurança da ONU

Mais cedo, o governo da Guiana ameaçou recorrer ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se a disputa com a Venezuela por Essequibo se agravar.

O procurador-geral guianiense, Anil Nandlall, assegurou que seu país apelaria aos artigos 41 e 42 da Carta das Nações Unidas, que conferem ao Conselho de Segurança tomar ações militares e aplicar sanções em caso de um agravamento da crise.

O regime de Maduro promoveu um plebiscito no domingo 3 e, segundo os resultados, a maioria da população apoiou a ideia de anexar a região de Essequibo.

A Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, alertou o governo venezuelano de “se abster de qualquer ação para modificar a situação vigente” em Essequibo. Porém, Maduro não reconhece a jurisdição da Corte sobre o caso.

Via Revista Oeste

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