Nesta quinta-feira, 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a utilizar o avião presidencial que apresentou problemas técnicos no México, no início de outubro.
Lula partiu de Brasília rumo ao Rio de Janeiro, onde participará da cúpula do G20 na próxima semana. A decolagem ocorreu às 16h, com pouso no Rio às 17h20. Acompanhava o presidente uma comitiva de ministros e auxiliares.
Depois de chegar ao Rio, Lula parabenizou o prefeito Eduardo Paes (PSD) pelo aniversário. “Já cheguei no Rio de Janeiro e dei meus parabéns ao companheiro Eduardo Paes pelo seu aniversário”, escreveu Lula em uma rede social. “Juntos, vamos fazer um grande G20 na Cidade Maravilhosa.”
O avião utilizado na viagem, um A319 CJ da Força Aérea Brasileira, é a principal aeronave presidencial. Em 1º de outubro, o avião passou pela detecção de uma pane, durante uma decolagem no México. O piloto precisou realizar 50 voltas próximas ao aeroporto antes de pousar, num esforço que se arrastou por cerca de cinco horas.
A aeronave de Lula
À época, o Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, foi enviada ao México para investigar o incidente. Até o momento, as causas da pane ainda estão sob análise.
Diante da situação, Lula reacendeu o debate sobre a necessidade de uma nova aeronave presidencial. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, apoiou a ideia e destacou que o avião A319 CJ vai completar 20 anos em janeiro de 2025.
“Um país como o nosso, do tamanho do Brasil, merece ter um avião de maior porte para transportar o presidente”, afirmou Damasceno. Ele ressaltou que, embora seguro, o avião atual tem autonomia limitada.
Na visão do comandante, essa limitação contrasta com a posição do Brasil entre as maiores economias do mundo. A aquisição de um novo avião presidencial é um desejo do presidente e da primeira-dama, Janja da Silva. Segundo eles, o avião traria mais eficiência e segurança nas viagens oficiais.