quinta-feira, julho 4, 2024
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Lula sai em defesa de ministro indiciado por organização criminosa

Lula (PT) saiu em defesa do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), indiciado pela Polícia Federal (PF) por participação em esquema de corrupção passiva que envolve desvio de recursos públicos destinados a obras de pavimentação. O presidente afirmou à Folha de S.Paulo que vai conversar com ele nesta quinta-feira, 13, e “tomará uma decisão”.

“Eu acho que o fato de o cara estar indiciado não significa que o cara cometeu um erro”, defendeu o petista. “Significa que alguém está acusando e a acusação foi aceita. Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes. E ele tem o direito de provar que é inocente. Eu não conversei com ele. Vou conversar hoje e vou tomar uma decisão sobre esse assunto.”

Ministro das Comunicações rebate acusações

O ministro criticou a atuação da Polícia Federal. Em nota, ele afirmou que o inquérito devassou sua minha vida e a dos seus familiares. Ele alegou ainda que a apuração não encontrou provas que justifiquem as acusações feitas contra ele. Segundo Juscelino, “a investigação revira fatos antigos e que nem sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar”.

Entenda a acusação

Juscelino Filho foi indiciado pela PF em um inquérito que investiga desvio de emendas parlamentares para pavimentar ruas de Vitorino Freire (MA). Os crimes imputados são de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A cidade em questão é governada por Luanna Rezende, irmã do ministro. Ela chegou a ser afastada do cargo, em setembro do ano passado, em virtude da investigação.

Essas obras foram bancadas por emendas parlamentares indicadas por Filho, no período em que ele atuava como deputado federal.

Um dos elementos utilizados pela polícia para indiciar o ministro de Lula é um relatório da Controladoria-Geral da União, sobre uma das obras ter beneficiado propriedades da família de Juscelino.

O caso foi enviado para o ministro Flávio Dino, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal. O processo tramita lá porque, como ministro, Juscelino tem foro para responder a processos criminais na Corte.

Via Revista Oeste

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