Nos primeiros dez meses de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de apenas 21 encontros com deputados e senadores. Esse número é mais de 15 vezes menor que o verificado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se reuniu com os parlamentares 349 vezes no mesmo período.
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que Lula recebeu um grupo seleto de políticos. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estão na lista de prioridades.
As lideranças petistas no Congresso também têm preferência, como os deputados José Guimarães (CE) e Gleisi Hoffmann (PR) e o senador Jaques Wagner (BA).
Alta cúpula do governo é prioridade
O Estadão amparou-se nos dados organizados pela ferramenta Agenda Transparente, da organização Fiquem Sabendo (FS). Esta última é uma organização especializada no acesso a informações públicas. O levantamento considera as reuniões que ocorreram até 11 de outubro.
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Lula prefere se reunir com integrantes do alto escalão do governo — seja em reuniões mais amplas, que contam com a presença de membros do gabinete, seja em encontros individuais. Os nomes que mais aparecem são dos ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais (49); Rui Costa, da Casa Civil (38); Paulo Pimenta, das Comunicações (33); e Fernando Haddad (19), da Fazenda.
O presidente também prioriza reuniões com chefes de Estado de outros países. Por telefone ou pessoalmente. A agenda do petista inclui, por exemplo, 62 encontros com líderes estrangeiros neste ano.
Foram 25 viagens internacionais desde o início do mandato, que custaram R$ 45 milhões aos pagadores de impostos. A informação é do jornal O Globo, via Lei de Acesso à Informação.