Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que a ideia é que ele não fale de improviso no ato que rememorará os ataques criminosos de 8 de janeiro.
Um discurso com uma defesa enfática da democracia já está sendo preparado por assessores, de acordo com integrantes do Palácio do Planalto.
O presidente, porém, tem um longo histórico de fugir do roteiro, mesmo tendo textos prontos à frente.
Lula será a última autoridade a discursar na solenidade que ocorrerá no Senado na próxima segunda-feira (8), a partir das 15h. Todos devem discursar por pelo menos cinco minutos ao longo do evento.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), será a primeira a fazer um pronunciamento. Escalada para representar os governadores, Bezerra deve fazer críticas aos que tentaram e apoiaram um golpe no país, além de fazer uma defesa da democracia e pedir uma pacificação.
Em seguida, discursam o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Como mostrou a CNN, o Palácio do Planalto quer dar um caráter institucional ao ato que marcará um ano dos ataques de 8 de janeiro. A estratégia, segundo interlocutores da Presidência, é demonstrar união entre os Poderes e, consequentemente, isolar o bolsonarismo.
Ordem dos pronunciamentos
- Governadora do estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra
- Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes
- Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso
- Presidente da Câmara, Arthur Lira
- Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco
- Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
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