Durante a assembleia realizada nesta quinta-feira, 25, os acionistas da Petrobras elegeram os 11 novos integrantes do Conselho de Administração da estatal. Como era previsto, o Governo Lula conseguiu eleger 6 indicados no colegiado, embora tenha apresentado 8 nomes.
A maioria dos eleitos já ocupava os cargos, sendo reconduzida. Assim, o Executivo petista assegurou o controle da principal instância decisória da petrolífera.
Entre os indicados do Governo Lula está o CEO da companhia, Jean Paul Prates, com mandato de dois anos.
O presidente do Conselho, Pietro Mendes, indicado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, permaneceu no cargo.
Em 11 de abril, Mendes foi temporariamente afastado pela justiça por “conflito de interesses”, devido à sua função como secretário de Petróleo e Gás do ministério. No entanto, a decisão foi posteriormente derrubada.
A novidade na lista do governo foi Rafael Dubeux, indicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Dubeux, secretário-executivo adjunto da Fazenda, ocupará a vaga de Sérgio Machado Rezende, ex-ministro de Ciência e Tecnologia nos dois governos anteriores de Lula.
Além de Pietro Mendes, Jean Paul Prates e Rafael Dubeux, integram a lista de 6 indicados do governo o secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Vitor Saback, o subchefe de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, e o advogado indicado pelo Ministério de Minas e Energia, Renato Galuppo.
Acionistas minoritários
Quatro vagas foram ocupadas por acionistas minoritários. Os eleitos foram: Marcelo Gasparino e José João Abdalla Filho, eleitos por voto múltiplo como representantes dos minoritários; Jerônimo Antunes, eleito como representante dos acionistas preferenciais; e Francisco Petros, eleito como representante dos acionistas ordinários.
Conforme o estatuto, a 11ª vaga no Conselho de Administração é destinada a um representante dos empregados do Sistema Petrobras, sendo Rosângela Buzanelli Torres reconduzida à cadeira.