domingo, outubro 6, 2024
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Lula estuda “freio de arrumação” e pode fazer reforma ministerial, dizem fontes

Com a aproximação do fim do ano, aumentou, no entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa por uma reformulação mais ampla na Esplanada dos Ministérios.

Segundo fontes próximas a Lula ouvidas pela CNN, ele vem falando a respeito desse tema em conversas reservadas. A reforma ministerial, dizem esses aliados, poderia ser efetivada a partir de janeiro, servindo como uma espécie de “freio de arrumação”.

Ainda não há clareza sobre quais pastas seriam afetadas, mas os palpites são recorrentes. Uma eventual reforma deve servir, como de costume, para consolidar a base de Lula no Congresso.

Pode haver remanejamento das pastas reservadas a partidos aliados, com uma recompensa a partidos mais fiéis e redução de espaço dedicado a legendas que custam a entregar votos em votações estratégicas.

Mas não estão descartadas mudanças no núcleo político. Nesse caso, as mudanças poderiam alcançar áreas como Comunicação, articulação política e execução de projetos. Lula manifesta grande satisfação com o trabalho realizado por auxiliares como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil). Mas mesmo mudanças nessas duas pastas não estão descartadas.

Trocas nesse núcleo central do governo viriam com o objetivo de “oxigenação”, diz um aliado do presidente. Uma possibilidade é uma dança das cadeiras nas quais alguns quadros da Esplanada mudem de lugar, mas não deixem o governo. Até o momento, não há indicações sobre possíveis trocas na equipe econômica.

Líderes petistas dizem considerar grande a possibilidade de Gleisi Hoffmann ocupar uma cadeira relevante na Esplanada, muito provavelmente um posto político.

Na largada do governo, Lula manteve a deputada no comando nacional do PT sob o argumento de que a considerava indispensável nessa função. Mas a recente cirurgia cardíaca à qual Gleisi foi submetida vem sensibilizando o presidente em fazer esse “gesto”, disse à CNN um interlocutor do presidente.

“Comandar o PT em ano de eleição municipal é muito pesado. E Lula reconhece muito o trabalho dela”, afirmou a fonte.

Via CNN

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