Com escândalos pipocando em quase todos os setores do seu governo e a economia apresentando números preocupantes, Lula despenca nas pesquisas.
O petista começa a ganhar manchetes negativas até mesmo na mídia engajada que já dá os primeiros sinais de insatisfação com os rumos do seu governo.
Para muitos aliados, o desencanto com o governo Lula é culpa da equivocada política de comunicação do PT que foca nos alvos errados.
Exalta as realizações do primeiro ano de gestão (?) em vez de focar nos problemas herdados da gestão anterior e no esforço do atual governo para solucioná-los.
Mas que realizações invisíveis são essas que ninguém enxerga, nem a mídia aliada?
Esqueceram de elencar as descabidas e absurdas declarações de Lula contra Israel, cujas ações na guerra aos terroristas do Hamas foram comparadas por ele ao Holocausto, o extermínio em massa de judeus, na Alemanha nazista.
Um desastre diplomático essa infeliz declaração do guru do petismo, que o tornaram persona non grata em vários países. Portugal, onde a oposição venceu as eleições, é um deles. Nos Estados Unidos, vencendo Trump, Lula também não entra mais, para ficar só em dois exemplos.
Além disso, é bom lembrar as relações do governo Lula com ditaduras violentas e sanguinárias como as de Cuba e Venezuela, cujo ditador, Nicolás Maduro, veio ao Brasil, recentemente, para ser homenageado pelo governo petista.
Para complicar ainda mais a periclitante situação de Lula, a Direita avança em todo o país, após a apoteótica manifestação da Avenida Paulista e das visitas que o ex-presidente iniciou aos estados brasileiros.
Aonde chega, Bolsonaro é recebido com entusiasmo pela população. Até no estado da Bahia, tido como impenetrável reduto petista, uma incalculável multidão prestigiou o ex-presidente.
Enquanto isso, Lula passa a maior parte do tempo recluso no Palácio. E quando se arrisca a sair, se contenta com a companhia de Janja, meia dúzia de seguranças e puxa-sacos, longe do povo.
Não é mais nem sombra do que foi no passado.