O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou, na última segunda-feira, 17, dois avisos de licitação para a compra de antidepressivos para a Presidência da República. Também serão adquiridos antipsicóticos e remédios para insônia e artrite.
Em duas atas de preços, a Secretaria de Administração da Presidência formalizou a compra de medicamentos como alprazolam, diazepam, fenobarbital, haloperidol, quetiapina e zolpidem.
Detalhes do primeiro edital de Lula
O primeiro edital, orçado em R$ 106,6 mil, prevê a aquisição de 200 ampolas de diazepam. O governo também vai comprar 50 ampolas de fenobarbital, 300 comprimidos de alprazolam e 2 mil comprimidos de Valaciclovir, usado para combater herpes.
Além disso, serão adquiridos antibióticos, anti-inflamatórios, antialérgicos, remédios para hipertensão e analgésicos.
A licitação também contempla medicamentos específicos como atropina, usado para dilatação de pupilas. Lula também vai abastecer a farmácia da Presidência com clopidogrel, para prevenção de tromboses; colagenase, para cicatrização de feridas; e etomidato, para anestesia geral.
O segundo edital, com orçamento de R$ 68 mil, inclui 240 comprimidos de quetiapina. Também estão incluídos 100 ampolas de haloperidol, 200 ampolas de midazolam e 150 comprimidos de zolpidem.
Também há medicamentos para problemas cardíacos, vasodilatadores, descongestionantes nasais, antiopióides, remédios para úlceras, problemas gastrointestinais, antialérgicos, analgésicos e relaxantes musculares.
Destino dos medicamentos adquiridos
Esses medicamentos irão abastecer a farmácia da Coordenação de Saúde da Presidência e estarão disponíveis tanto no posto médico, quanto nas malas de viagens presidenciais.
“A aquisição dos medicamentos possibilita atendimento aos pacientes da Coordenação de Saúde (Cosau)”, afirmam os editais. “Portanto, a não aquisição acabará inviabilizando os atendimentos. Isso acarreta em prejuízo à assistência, uma vez que a coordenação deverá deslocar os pacientes para outra unidade de saúde.”
Ainda conforme os editais, a transferência dos pacientes para outros hospitais “não é viável por gerar elevado custo para a Presidência”.